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O papel do líder em uma franquia é inspirar

O papel do líder em uma franquia é inspirar
Marcia Queirós, Bruno Semenzato, Renan Reis e Claudia Vobeto

Especialistas debatem papel da liderança e desafios das franqueadoras de Saúde, Beleza e Bem-Estar.

Ainda no Seminário de Saúde, Beleza e Bem-Estar, na ABF Franchising Week, o tema Inspirando Mudanças: do sonho à realidade foi debatido sob a moderação de Claudia Vobeto (Majô Beauty Club), diretora de Capacitação da entidade.

O papel do líder em uma franquia é inspirar, e isso representa um dos maiores desafios nos negócios. “temos uma preocupação ainda maior em como montar um time forte e humano. As pessoas fazem o nosso negócio, e entendemos que fazer gestão de pessoas não é um desafio, mas sim, um privilégio”, disse Márcia Queirós (Fast Escova).

A inspiração pode vir de diversas formas, e a colaboração entre os líderes das diferentes empresas que compõem o Grupo potencializa as oportunidades. “Entender que gerir pessoas transforma o trabalho em equipe é fundamental”, comentou Bruno Semenzato (Grupo SMZTO). “A camada de liderança deve estar alinhada com as necessidades da empresa em cada momento específico”.

Compreender a operação e os franqueados com um olhar 360 graus é crucial. Uma liderança participativa, que trabalhe com os novos líderes em formação, que esteja presente, ouça e faça parte do processo, é essencial. “Estar cada vez mais próximo dos líderes nos ajuda a reter conhecimentos e propósitos”, afirmou Renan Reis (Farmelhor). “Para uma boa liderança, primeiro você precisa ter dados profundos e interpretá-los. O nível dos franqueados está crescendo muito. Precisamos estar próximos dos franqueados e com muita profundidade”, finalizou.

Layla Vallias no painel sobre Economia Prateada

Economia Prateada: Oportunidades e Tendências em Saúde, Beleza e Bem-Estar

O painel final do segmento foi apresentado pela pesquisadora de longevidade Layla Vallias (Data8). “Mais do que nunca, pessoas acima dos 50 anos estão vivendo com qualidade e por mais tempo, impactando diretamente nos hábitos de consumo”, explicou.

Do ponto de vista mercadológico, é essencial adaptar as ofertas para atender essa população crescente. “O poder de influência e decisão já não está nas mãos dos jovens de 18 a 24 anos. No Brasil, 54% dos indivíduos acima de 55 anos não se sentem representados pela mídia e pelas marcas, e 25% passaram a realizar procedimentos de autocuidado. Eles controlam suas finanças e ainda sustentam suas famílias. Ou seja, possuem poder de influência, decisão e consumo”, ressaltou Layla

Segundo a especialista, a economia prateada movimentou R$ 2 trilhões em 2023 e 38% dos 50+ preferem ser chamados de “Adultos” – eles não querem categorias diferenciadas no mercado, apenas serem incluídos como consumidores maduros.

Fotos: Marcel Terra